Nos final das contas cada um é de nós é um cubo mágico ambulante
http://redeglobo.globo.com/sp/tvtribuna/camera-educacao/platb/2013/08/26/aprenda-como-resolver-a-feiticaria-do-cubo-magico/
Selecionar um curso em específico para estudar durante 4 ou
5 anos de sua vida é uma decisão bastante complicada. Posso dizer que sou o
exemplo em pessoa de uma alguém que tem
interesse por muitas áreas ao mesmo tempo. Artes, Exatas, Comunicação, Meio
ambiente... todas elas disputam um lugar
mesmo que pequeno em minha mente, quando me perguntavam qual curso queria fazer
já jorrava uma montanha e meia de nomes: Antropologia, Arqueologia, Engenharia
Química, Artes plásticas, Engenharia Ambiental e sanitária, História, Letras, Ecologia,
Jornalismo,... e por aí vai.
A sensação de ter apenas 16 anos e sentir como se o mundo
todo estivesse em suas mãos é nada confortável, é uma decisão talvez não para a
vida toda, mas com o mundo de hoje cada ano é UM ano perdido, cada vez mais
precisa-se de mais profissionais melhores qualificados, o custo de vida já é
relativamente alto e a inflação vem para piorar ainda mais o quadro.
Demorei para decidir qual curso escolher, por fim optei pela
Engenharia Química, segundo algumas pessoas um dos cursos mais completos da
Unipampa, aceitei o desafio e espero não desistir tão cedo. É claro que as
artes ainda me instigam, as humanas me fazem ser um indivíduo mais crítico e a
comunicação me mostra a necessidade de replicar informações, mas acredito que o
caminho mais curto e completo para chegar até o meu sonho seja seguir a estrada
das Exatas, quem sabe um dia eu seja uma Engenheira Química/artista
plática/Antropóloga/Arqueóloga/Ecologista/Historiadora/Engenheira ambiental? Só
Deus sabe, mas até lá tem muita água por correr, já dizia Renato Russo que “Quem
acredita sempre alcança” então vou acreditar que um dia serei aquilo que tanto
almejo alcançar... Apenas um ser humano com toda sua complexidade que o faz tão
diferente dos outros, um ser único e que
pode fazer a diferença no espaço em que está inserido...
Cada pessoa tem várias dentro de si mesma, assim como Fernando
Pessoa tinha seus heterônimos nós também os temos mas não os expressamos, no
final das contas somos tão complexos que podemos formar inúmeras combinações
internas, somos um cubo mágico ambulante onde apenas os que se dedicam a mudar
e realmente se esforçam conseguem montá-lo com sucesso.

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